O SNFZ11, Fiagro da Suno Asset focado na valorização patrimonial de imóveis rurais, distribuirá dividendos de R$ 0,10 por cota em novembro. Este é o quinto mês consecutivo com o mesmo valor, reforçando a previsibilidade dos rendimentos desde julho de 2024 e a estratégia de geração de caixa atrelada ao agronegócio.
O dividend yield dessa distribuição é de 0,96%, calculado sobre o fechamento de R$ 10,45 em 31 de outubro. A rentabilidade anualizada do fundo, de 13,1% no último relatório de setembro, sinaliza estabilidade no desempenho. Esse histórico fortalece a tese para investidores que buscam renda recorrente e exposição a ativos reais.
O valor dos dividendos do SNFZ11 permanece estável desde a aquisição de duas fazendas pelo fundo, com contratos de 10 anos. Atualmente, o Fiagro detém três imóveis em Gaúcha do Norte (MT), somando 1.020 hectares de área útil. Essa base patrimonial, aliada a contratos de arrendamento, sustenta os pagamentos mensais.
Os recibos SNFZ13, adquiridos na segunda emissão em andamento, também terão direito integral aos rendimentos. A conversão dos recibos em cotas ocorrerá ao término da captação, preservando os direitos dos investidores durante o período de subscrição.
O pagamento está previsto para 25 de novembro, com direito aos investidores posicionados ao fim do pregão de sexta-feira (14). Quem comprar cotas até essa data receberá os proventos ainda neste mês, observando o calendário operacional da B3.
SNFZ11: estrutura patrimonial e fontes de receita
O SNFZ11 possui patrimônio líquido de R$ 61,2 milhões, equivalente a R$ 9,88 por cota. Além dos três imóveis em Mato Grosso, o fundo investe em CRAs da Jequitibá Agro, arrendatária das propriedades, estratégia que reforça a previsibilidade de caixa. Em setembro, os CRAs geraram receita de R$ 424,8 mil ao Fiagro, enquanto a receita imobiliária foi de R$ 144,3 mil, alta de 6,97% sobre agosto.
Os recursos dos CRAs financiaram o sistema de irrigação na Fazenda Coliseu, primeiro ativo do fundo. A estrutura, em fase final de implantação, deve elevar a colheita de soja entre 30% e 50% na próxima safra, com potencial de ampliar os rendimentos e sustentar os dividendos do SNFZ11 no longo prazo.