O fundo imobiliário BTAL11 manteve a distribuição de R$ 0,95 por cota pelo terceiro mês consecutivo, com base no resultado de outubro de 2025. O pagamento será efetuado em 27 de novembro aos cotistas posicionados até 31 de outubro, preservando a previsibilidade de rendimentos que tem marcado a política do fundo. A isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas segue válida para os proventos.
Com a cotação de fechamento de R$ 75,99 em outubro, o dividend yield mensal foi de 1,25%, o que equivale a 15,00% ao ano. A manutenção do patamar de distribuição reforça a disciplina da gestão na alocação do capital e no controle de riscos, preservando reservas e garantindo consistência no repasse dos resultados aos investidores.
Em outubro, o fundo imobiliário registrou receita bruta de R$ 5,2 milhões (R$ 0,87 por cota) e resultado líquido de R$ 4,7 milhões (R$ 0,79 por cota). Embora o resultado por cota tenha ficado abaixo do valor distribuído, a gestão reiterou que a decisão considerou o desempenho operacional acumulado e a robustez do caixa, dentro do planejamento de distribuição mensal.
A gestão destacou que a distribuição foi sustentada pelo desempenho operacional e pela solidez financeira do portfólio, que segue 100% adimplente. Esse nível de adimplência dá suporte à previsibilidade de caixa e contribui para a manutenção do guidance de resultados, mesmo em um ambiente de mercado desafiador para o setor.
BTAL11 acumula caixa de R$ 141 milhões
O FII BTAL11 encerrou outubro com R$ 141 milhões em caixa, reforçando a flexibilidade para novas alocações. A gestão conduz o desinvestimento da SPE Santo Antônio, transação que deve incrementar o caixa e abrir espaço para oportunidades em ativos aderentes à estratégia central do fundo.
O BTAL11 mantém foco em ativos de escoamento e armazenagem na cadeia logística do agronegócio brasileiro, priorizando regiões com déficit de infraestrutura próximas às principais rotas de transporte. Essa abordagem busca capturar prêmios de risco em mercados menos concorridos, sustentando retornos ajustados ao risco atrativos.
Em outubro, foi submetida aos cotistas consulta formal para transformação do fundo imobiliário em Fiagro, proposta que ampliaria o universo de investimentos sob uma estrutura regulatória mais flexível. A mudança permitiria alocar capital em uma gama maior de ativos do agronegócio, preservando a estratégia de longo prazo e a política de distribuição mensal que pauta o histórico do BTAL11.