Os fundos listados da Suno Asset distribuem nesta terça-feira (23) os maiores dividendos de 2025, referentes à posição na Data Com de 15 de dezembro. O pagamento contempla todas as estratégias da gestora e reforça a fase de resultados robustos observada nos últimos meses. Dentre esses fundos estão dois Fiagros.
O FI-Infra SNID11, voltado a projetos de infraestrutura, e o Fiagro SNAG11, com foco no agronegócio, mantêm a distribuição de R$ 0,13 por cota, repetindo novembro e acima dos R$ 0,12 de outubro. A continuidade do patamar reforça a resiliência do portfólio e a disciplina na alocação.
A Suno Asset atribui o desempenho à combinação entre carteira de crédito high grade, sem inadimplência, e a permanência da taxa Selic em nível elevado. No curto prazo, a indexação predominante ao CDI sustenta a geração de caixa, impulsionando o rendimento por cota e favorecendo o investidor de renda.
Os fundos imobiliários SNFF11 e SNME11, em processo de unificação de carteiras, preservaram as distribuições elevadas observadas nos dois meses anteriores. O impulso adicional veio de lucro extraordinário obtido em negociações envolvendo o BLMG11, reforçando a eficiência tática da gestão.
O SNFZ11, Fiagro voltado à valorização patrimonial, repete R$ 0,10 por cota pelo sexto mês consecutivo. A estabilidade decorre das receitas de arrendamento das fazendas em Gaúcha do Norte (MT), indicando previsibilidade operacional e disciplina na alocação de ativos no campo.
O SNEL11 manteve R$ 0,10 por cota pelo 18º mês seguido, ancorado em mais de R$ 3 milhões de receita imobiliária em outubro. Para investidores, o histórico consistente de pagamentos reforça a tese de diversificação setorial, com exposição a infraestrutura, agronegócio, imobiliário e energias limpas.
Ao sintetizar janeiro a dezembro, os fundos da Suno Asset apresentam trajetória de manutenção e, em alguns casos, de elevação dos proventos, em linha com portfólios defensivos e gestão ativa. Para quem busca renda, a persistência dos níveis atuais de CDI pode seguir sustentando os rendimentos, enquanto eventos extraordinários seguem como vetores adicionais de resultado.