O OIAG11 registrou um mês de outubro positivo, com a realização de um aporte de R$ 4,8 milhões em cotas mezanino do Soyagro Fiagro FIDC, ativo que remunera CDI + 4% ao ano. O movimento reforça a disciplina da gestão em priorizar retorno ajustado ao risco, além de ampliar a exposição a créditos do agronegócio com garantias estruturadas e prazo alinhado ao mandato.
Com o novo investimento, a alocação em ativos-alvo avançou para 96,1% do patrimônio líquido, acima dos 93% observados em setembro. Esse nível de alocação contribui para a eficiência operacional do portfólio, ao mesmo tempo em que o fundo preserva R$ 3,4 milhões em caixa para aproveitar oportunidades em avaliação.
O resultado contábil de outubro somou R$ 1,045 milhão, equivalente a R$ 0,116 por cota, enquanto a distribuição anunciada foi de R$ 0,12 por cota. A partir do preço de referência de R$ 8,28, o dividend yield anualizado alcançou 17,4%, sinalizando atratividade de renda recorrente em um cenário de juros elevados. Esse patamar é consistente com a tese do OIAG11.
A receita do mês apresentou diversificação relevante, com 55,8% provenientes de CRAs e CRIs, 38,9% de Fiagros e 5,3% de renda fixa. A gestão segue monitorando de perto os desdobramentos do CRA Copagri, principal posição da carteira, buscando preservar a qualidade de crédito e a previsibilidade de fluxo.
A reserva contábil acumulada atingiu R$ 0,13 por cota, reforçando a capacidade do fundo de manter distribuições mesmo diante de oscilações pontuais de resultado. No mercado secundário, o OIAG11 negociou R$ 4,35 milhões em outubro, evidenciando liquidez adequada para o perfil do veículo e maior visibilidade entre investidores.
Dividendo referente a outubro foi de R$ 0,12 por cota, com pagamento em 14 de novembro, resultando em dividend yield mensal de 1,45% sobre o fechamento de R$ 8,28. Para pessoa física, os proventos seguem isentos de Imposto de Renda, o que aumenta a atratividade líquida do investimento e sustenta a proposta de valor do OIAG11 no médio prazo.
Indicadores e dividendos do OIAG11
Além da elevação de alocação, as métricas de retorno, diversificação de receitas e fortalecimento de reservas sustentam a tese do fundo para o agronegócio.
