O SNAG11, Fiagro de crédito agrícola gerido pela Suno Asset, anunciou seu maior valor de dividendos desde o início das operações: R$ 0,13 por cota, referente aos resultados de outubro. A distribuição implica dividend yield mensal de 1,35%, tomando como base o preço de fechamento de R$ 9,62 em 31 de setembro, e, em termos anualizados, aproxima-se de 16%.
O pagamento está previsto para 25 de novembro, com direito garantido a quem tiver posição até o fim do pregão de sexta-feira (14), data-com que define o corte dos proventos.
Além do recorde, o patamar representa avanço de 30% sobre novembro de 2024, quando foram pagos R$ 0,10 por cota. A gestora atribui o desempenho à combinação entre juros elevados e disciplina na originação de crédito. Esses fatores sustentam os atuais rendimentos do SNAG11, reforçando a previsibilidade na distribuição.
A carteira do fundo permanece 100% adimplente e com perfil high grade, apoiada por forte diversificação setorial e geográfica. Como ferramenta de gestão de risco, a Suno Asset utiliza o Agro Score da Serasa Experian, que monitora status e probabilidade de inadimplência dos devedores, ampliando a qualidade do acompanhamento.
SNAG11 aproveita momento otimista do agro
Esse arcabouço de risco se soma a um ambiente positivo para o agronegócio brasileiro. Há perspectiva de colheita recorde para a safra 2025/26 e de demanda internacional resiliente por alimentos, o que favorece cadeias de soja e milho. Nesse contexto, a cota do fundo chegou à máxima ajustada por dividendos nos últimos pregões, refletindo maior confiança do mercado.
A liquidez também se destaca: o SNAG11 figura entre os Fiagros mais negociados, registrando volume médio diário de R$ 1,615 milhão em outubro. A Suno Asset enfatiza que o momento do setor permanece privilegiado, com fundamentos sólidos e pipeline consistente de operações.
Com estratégia voltada a financiamentos de longo prazo, o fundo apoia produtores na aquisição de equipamentos e na expansão de infraestrutura, indo além do custeio tradicional e complementando recursos do Plano Safra. Para o investidor, a tese oferece exposição ao crédito do agro com distribuição recorrente e sensibilidade a ciclos de juros, reforçando o apelo de renda do SNAG11.
